O pai de Mayara Bordin, supervisora da Seleção Brasileira na Copa Feminina 2023 , se considera o grande incentivador da única catarinense integrante da comissão técnica. Nascida em Xanxerê, no Oeste, ela começou a jogar futebol no campo feito por Selito Bordin no quintal de casa.
Nesta quarta-feira (2), o pai, os dois irmãos pequenos e a madrasta acordaram mais cedo para acompanhar a o confronto decisivo pela última rodada da fase de grupos da copa entre Brasil e Jamaica. O jogo começou às 7h.
“Eu construí um campo de futebol no quintal da nossa casa, pensando no irmão dela, o Rodrigo, que é um ano e meio mais velho, mas um belo dia faltou um atleta e ela foi convidada a entrar no jogo. Só que ela levou umas boladas, não gostou e disse que só iria jogar se fosse na linha”, relembrou o pai.
A partir do espaço construído pelo pai, a catarinense passou a se destacar no esporte. Segundo Bordin, na divisão dos times, ela era uma das primeiras escolhidas. Nessa época, Mayara tinha entre 5 e 6 anos. “A gente, então procurou dar incentivo para ela“, disse o pai.
Na copa do Mundo, a catarinense acompanha a delegação brasileira e trabalha como administradora do time. Entre as funções está o planejamento e logística das atletas.
Mayara jogou em clubes profissionais no Brasil e Europa e também atuou na Seleção Brasileira de Futebol Feminino. Segundo a família, Mayara saiu de Xanxerê aos 15 anos e foi aos Estados Unidos, onde se tornou atleta profissional e disputou a principal liga de futebol feminino do país na época.
“Emociona todas essas conquistas, porque você percebe que deu o impulso, o incentivo e ela aproveitou”, disse Bordin.
Por: G1 SC