Na manhã do último dia 30 de outubro, foi de grande comoção, medo e sensação de insegurança para os moradores da cidade de São Francisco do Sul, Litoral Norte Catarinense, quando o corpo de uma adolescente de 15 anos, foi encontrada degolada e dentro de uma caixa d’água no quintal da casa onde morava com o namorado, os pais dele e a avó no bairro Rocio Pequeno, minutos depois que todos teriam saído de casa para trabalhar e a idosa foi a um comércio.
O crime bárbaro teve repercussão nacional, mas desde o princípio, o delegado Fábio Estuqui e a equipe de investigadores, que contaram com o apoio da Polícia Militar suspeitou de crime de latrocínio, roubo seguido de morte. Isso pela cena secundária encontrada no local do crime, casa revirada, a quantia de R$ 1 mil que pertencia à adolescente e o aparelho celular da jovem sumidos.
Frio e calculista: Criminoso morava ao lado e esteve a centímetros de distância de delegado
No momento em que o corpo foi encontrado, e em meio ao desespero da família, o próprio suspeito, foi a primeira pessoa a prestar “apoio” acionando a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Voluntários e permaneceu o tempo todo ao lado da família.
Quando os militares chegaram ao local do crime, lá estava o vizinho Carlos, de aproximadamente 50 anos, dando apoio à família e até se colocando a disposição das autoridades.
Enquanto, a Polícia Cientifica realizava perícia no local, o vizinho acompanhava tudo de perto, foi o ombro “amigo” no momento de desespero do pai da adolescente ao chegar no local e ver a filha morta com tanta brutalidade.
Em certo momento, quando o delegado Fábio Estuqui , respondia questionamentos da Imprensa, o até então melhor amigo da família, estava a poucos centímetros da autoridade policial e conversando com o sogro da jovem que ele matou.
Criminoso fugiu ao suspeitar que havia sido descoberto
Durante toda operação policial de resgate do corpo, busca por pistas, o “bondoso” vizinho estava sempre prestativo a família e a polícia.
Compareceu a Delegacia, onde prestou depoimento na condição de testemunha, mas com o passar dos dias, ele suspeitou que a polícia havia descoberto tudo, e como todo criminoso, vem a movimentação de fuga.
Deixou o carro na garagem, fugiu para Joinville onde procurou um advogado, onde decidiu comparecer a uma delegacia, mas quando lá chegou descobriu que o delegado de Polícia Civil de São Francisco do Sul, já havia solicitado sua Prisão Preventiva que durante das provas foi expedida pela Justiça e o homem foi direto para a Penitenciária de Joinville.