A travessia entre Itajaí e Navegantes realizada pela empresa NGI Sul, que administra o serviço desde 1985, pode ter alterações. O Governo de Santa Catarina se manifestou sobre a determinação do TCE (Tribunal de Contas do Estado) para um contrato emergencial da travessia.
A justiça determinou à Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade que, no prazo de 60 dias, realize contrato emergencial para a prestação do serviço de transporte hidroviário intermunicipal na travessia Itajaí-Navegantes. O contrato emergencial seria válido enquanto são elaborados os procedimentos necessários para futura concessão, conforme plano de ação apresentado pelo TCE.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade informou que “o governo informa que está analisando a melhor maneira de atendimento à determinação da Corte Estadual de Contas”. Em caso de descumprimento da decisão do TCE, a Secretaria poderá sofrer penalização.
Atualmente, o ferry boat aceita apenas o pagamento das viagens em dinheiro, não permitindo cartões, Pix ou outras formas. Tramita na Alesc, desde julho, um projeto de lei que que propõe que as empresas concessionárias de transporte hidroviário possibilitem o pagamento via Pix. A proposta é de autoria da deputada Paulinha (Podemos)
A Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) definiu a data para a audiência pública que deve debater as supostas irregularidades no ferry boat que faz a travessia entre Itajaí e Navegantes, no Litoral Norte.
O encontro está previsto para o dia 28 de agosto, às 19h, na Câmara Municipal de Navegantes, e será coordenado pelo deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD), vice-presidente da Comissão de Assuntos Municipais e propôs a realização desta reunião.
O ND+ entrou em contato com a NGI Sul, que afirmou que não foi convidada a participar da audiência, apesar do que foi informado pela Alesc.
Por: ND+